terça-feira, 26 de março de 2013

TRANSVERSAL DO TEMPO NA TV BRASIL


Pessoal, HOJE vai ao ar a entrevista que a Cia Engrenagem deu ao programa Estúdio Móvel, da TV Brasil, onde os atores Cristina FromentDaniel Carrarini e Rodrigo Abrahão falaram sobre a Companhia e o espetáculo Transversal Do Tempo, para a talentosa e simpática Liliane Reis! O programa vai ao ar em REDE NACIONAL, na TV BRASIL, às 18h e com reprise as 02h. E quem não estiver em casa, dá pra ver também em tempo real pela web – www.tvbrasil.org.br/webtv
Todos ligados!

sexta-feira, 15 de março de 2013

TEATRO REABERTO - TRANSVERSAL DO TEMPO RETOMA TEMPORADA

E hoje, depois de 43 dias parados por causa do fechamento dos teatros no RJ, retomamos nossa temporada de Transversal Do Tempo, no Teatro Ziembinski, às 20hs. É certo que será ótimo voltar, mas as lutas e demandas ainda são grandes, uma vez que o fechamento dos teatros nos fez acordar para a necessidade de luta não só pela reabertura dos mesmos, como também por novas e abrangentes políticas culturais na cidade. 
Somos profundamente gratos ao pessoal dos Ciclomáticos, companhia responsável pela residência artística no Teatro Ziembinski, que com muita generosidade abriram mão de estar em cena numa temporada, para nos deixar encerrar a nossa. Obrigada por tudo, pela parceria de sempre!
Também será a primeira vez que estaremos em cena sentindo a ausência física do nosso diretor,RoGer Garcia. Digo "ausência física" porque ele sempre estará junto de nós, por tudo que nos ensinou como uma das peças essenciais que moveu nossa Engrenagem. Por isso, o espetáculo de hoje, bem como nossa retomada à temporada, é dedicado a ROGÉRIO GARCIA, um homem essencialmente da ARTE, apaixonadamente do TEATRO. 
Faremos o mais bonito que pudermos e com TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA, querido amigo-irmão!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

REAGE, ARTISTA!!!!


NESTA QUINTA. SE O TEATRO ESTÁ FECHADO, A RUA É O PALCO!
ESTAREMOS AMANHÃ, DIA 28, ÀS 20 HORAS, EM FRENTE AO TEATRO ZIMEBINSKI, com Transversal Do Tempo, nesse ato contra o fechamento arbitrário dos nossos teatros, há mais de 20 dias, paralisando tantas produções e impedindo o acesso do artista ao seu trabalho e do povo à cultura!
VEM, GENTE!!!!!

Os espetáculos que tiveram suas temporadas interrompidas ou que estreariam neste período farão as apresentações em frente ao teatro onde estariam em cartaz ou no espaço público mais próximo.

Espetáculos confirmados para o Ato de 5ª feira dia 28/02/2013.

- “O médico e o monstro”- Café Pequeno às 20h

- “Um plano para dois”
Teatro Sérgio Porto, às 21h – Responsável: Nina Morena

“ Edukators”
Estaria em cartaz no Oi Futuro Flamengo. Apresentação na praça ao lado do teatro. Largo do Machado – Flamengo – às 21h -Responsável: Maria Siman

- “Transversal do Tempo”
Teatro Ziembinski, às 20 horas – Responsável: Companhia Engrenagem – Cristina Froment.

- “A Cozinheira, o bebê e a dona do restaurante”
Teatro Maria Clara Machado - Planetário, às 17h – Responsável: Cecilia Ripoll

“Silêncios Claros – Clarice Lispector”
Parque da Ruínas, às 20h – Responsável: Ester Jablonski.

“ O Crocodilo”
Estaria em cartaz no Parque das Ruínas – Apresentação na Lapa – Escadaria do Selaron, às 21h – Responsável: Clarice Zarvos

“Aos Domingos”
Teatro Maria Clara Machado - Planetário 18h30 -Responsável : Juliana Teixeira

“ Atelier”
Estaria em cartaz no Teatro Gonzaguinha - Centro Cultural Calouste. Apresentação na Central do Brasil, próximo ao teatro às 20h - Responsável: Carol Costa

- “Os transtornos passam, a dança fica”
Largo do Machado, às 18h – responsável: Companhia d Fora.
NESTA QUINTA. SE O TEATRO ESTÁ FECHADO, A RUA É O PALCO!

Os espetáculos que tiveram suas temporadas interrompidas ou que estreariam neste período farão as apresentações em frente ao teatro onde estariam em cartaz ou no espaço público mais próximo.

Espetáculos confirmados para o Ato de 5ª feira dia 28/02/2013.

- “O médico e o monstro”- Café Pequeno às 20h

- “Um plano para dois” 
Teatro Sérgio Porto, às 21h – Responsável: Nina Morena 

“ Edukators”
Estaria em cartaz no Oi Futuro Flamengo. Apresentação na praça ao lado do teatro. Largo do Machado – Flamengo – às 21h -Responsável: Maria Siman 

- “Transversal do Tempo” 
Teatro Ziembinski, às 20 horas – Responsável: Companhia Engrenagem – Cristina Froment.

- “A Cozinheira, o bebê e a dona do restaurante” 
Teatro Maria Clara Machado - Planetário, às 17h – Responsável: Cecilia Ripoll

“Silêncios Claros – Clarice Lispector” 
Parque da Ruínas, às 20h – Responsável: Ester Jablonski.

“ O Crocodilo” 
Estaria em cartaz no Parque das Ruínas – Apresentação na Lapa – Escadaria do Selaron, às 21h – Responsável: Clarice Zarvos

“Aos Domingos” 
Teatro Maria Clara Machado - Planetário 18h30 -Responsável : Juliana Teixeira

“ Atelier” 
Estaria em cartaz no Teatro Gonzaguinha - Centro Cultural Calouste. Apresentação na Central do Brasil, próximo ao teatro às 20h - Responsável: Carol Costa

- “Os transtornos passam, a dança fica” 
Largo do Machado, às 18h – responsável: Companhia d Fora.

sábado, 23 de fevereiro de 2013


Hoje eu poderia escrever LUTO aqui. Mas prefiro escrever AMOR.
Acho que isso resume bem uma pessoa que sempre terminava seus emails nos desejando “todo amor que houver nessa vida”, alguém que sempre soube amar e que amou muito, seja seus amigos, sua família, seu ofício, mas mais que tudo a arte e o teatro.

“Amar
Em todas as instâncias
de todas as formas e possibilidades
Re-amar, antiamar
Simplesmente amar!
Sem isso a vida não vale a pena!”

Essa foi a legenda que RoGer Garcia escreveu quando pedi para fotografá-lo para a exposição da Guta, de Transversal Do Tempo, onde o fotografado deveria escrever algo relacionado ao amor ou a falta de. Realmente, não esperava que ele escrevesse sobre “a falta de”. Ele amava demais. Mais que isso, acreditava no amor, em todo tipo de amor. Acreditava no bem e nas pessoas e talvez por isso tenha passado por poucas e boas pela vida, por acreditar demais. Mas também estou certa que justamente por isso ele sempre foi uma pessoa especial, rara e muito querida por todos!
Perdi hoje muito mais que um amigo. Perdi um irmão. Alguém que tive a felicidade de conhecer há vários anos, com quem muito aprendi e que, recentemente, se tornou um super parceiro. Mais que diretor convidado de Transversal do Tempo, ele se tornou uma peça essencial da Cia Engrenagem. E é difícil falar o quanto isso significou pra mim, pra nós. Me faltam palavras. Sei que foi grande, foi amor, foi eterno. Melhor: ainda é e sempre será.
Perdemos hoje um homem essencialmente da arte, apaixonadamente do teatro. Alguém que exercia seu papel com paixão e com muita seriedade. Que permitia momentos de gargalhadas, mas que sempre nos instigava, sempre nos fazia manter o foco quando sempre o perdíamos, que no meio de uma discussão acerca do texto ou do personagem lançava mão de uma pergunta que nos surpreendia e nos obrigava a mergulhar mais ainda dentro daquele trabalho. Que nos passava “deveres de casa” e os cobrava com afinco, mas que também nos afagava quando precisávamos. Que nos conduzia, mas quando contrariado lançava mão de um “me convença” e se permitia se convencer mesmo. Não era o dono da verdade, nem pretendia ser. Interessava-se mais pelo debate sincero, pelas descobertas, pelo crescimento juntos, pela parceria.
Essencialmente do bem. Generoso, amável, gentil, doce.
Das reuniões aqui em casa, regadas a muita coca-cola, guardo suas risadas, o carinho e o amor e cuidado com o trabalho, com a gente, com minha filha.
Da última vez que nos vimos, guardo seu sorriso, suas mãos nas minhas, sua fé nas pessoas e no bem, na nossa peça, na nossa companhia, na vida e no amor e nosso abraço sorridente no final.
Ainda parece brincadeira. Ainda parece que ele vai chegar aqui nos chamando de “Pestes” e vai dar aquela gargalhada gostosa e pedir mais um pouco de coca cola.
A tristeza que sinto agora é imensurável e indescritível. Vai ser difícil passar... Mas mesmo diante de toda tristeza, tenho a felicidade de saber que ele partiu num momento em que dizia estar muito feliz por estar cercado de pessoas do bem e que o amavam, ele sentia isso! Também por pensar que ele se foi num momento em que estava à frente de dois trabalhos artísticos, do qual muito se orgulhava: a produção (junto com a Cia Engrenagem) e direção da peçaTransversal Do Tempo e a produção da Banda Ensaio de Guerra.
A Cia Engrenagem perdeu uma grande peça, uma peça rara, a qual devemos muito e temos muito que agradecer!
Nós continuaremos aqui. Faremos de tudo para seguir adiante com esse e outros trabalhos que virão e ele sempre será uma de nossas peças essenciais. Faremos de tudo para que ele possa sentir orgulho de “seus meninos”, como ele nos chamava!
Amor, irmão, amor. Brilhe muito!
(Cristina Froment)
Hoje eu poderia escrever LUTO aqui. Mas prefiro escrever AMOR. 
Acho que isso resume bem uma pessoa que sempre terminava seus emails nos desejando “todo amor que houver nessa vida”, alguém que sempre soube amar e que amou muito, seja seus amigos, sua família, seu ofício, mas mais que tudo a arte e o teatro.

“Amar
Em todas as instâncias
de todas as formas e possibilidades
Re-amar, antiamar
Simplesmente amar!
Sem isso a vida não vale a pena!”

Essa foi a legenda que Rogério escreveu quando pedi para fotografá-lo para a exposição da Guta, de @[136259453180176:274:Transversal Do Tempo], onde o fotografado deveria escrever algo relacionado ao amor ou a falta de. Realmente, não esperava que ele escrevesse sobre “a falta de”. Ele amava demais. Mais que isso, acreditava no amor, em todo tipo de amor. Acreditava no bem e nas pessoas e talvez por isso tenha passado por poucas e boas pela vida, por acreditar demais. Mas  também estou certa que justamente por isso ele sempre foi uma pessoa especial, rara e muito querida por todos!
Perdi hoje muito mais que um amigo. Perdi um irmão. Alguém que tive a felicidade de conhecer há vários anos, com quem muito aprendi e que, recentemente, se tornou um super parceiro. Mais que diretor convidado de Transversal do Tempo, ele se tornou uma peça essencial da Cia Engrenagem. E é difícil falar o quanto isso significou pra mim, pra nós. Me faltam palavras. Sei que foi grande, foi amor, foi eterno. Melhor: ainda é e sempre será.
Perdemos hoje um homem essencialmente da arte, apaixonadamente do teatro. Alguém que exercia seu papel com paixão e com muita seriedade. Que permitia momentos de gargalhadas, mas que sempre nos instigava, sempre nos fazia manter o foco quando sempre o perdíamos, que no meio de uma discussão acerca do texto ou do personagem lançava mão de uma pergunta que nos surpreendia e nos obrigava a mergulhar mais ainda dentro daquele trabalho. Que nos passava “deveres de casa” e os cobrava com afinco, mas que também nos afagava quando precisávamos. Que nos conduzia, mas quando contrariado lançava mão de um “me convença” e se permitia se convencer mesmo. Não era o dono da verdade, nem pretendia ser. Interessava-se mais pelo debate sincero, pelas descobertas, pelo crescimento juntos, pela parceria.
Essencialmente do bem. Generoso, amável, gentil, doce. 
Das reuniões aqui em casa, regadas a muita coca-cola, guardo suas risadas, o carinho e o amor e cuidado com o trabalho, com a gente, com minha filha.
Da última vez que nos vimos, guardo seu sorriso, suas mãos nas minhas, sua fé nas pessoas e no bem, na nossa peça, na nossa companhia, na vida e no amor e nosso abraço sorridente no final.
Ainda parece brincadeira. Ainda parece que ele vai chegar aqui nos chamando de “Pestes” e vai dar aquela gargalhada gostosa e pedir mais um pouco de coca cola.
A tristeza que sinto agora é imensurável e indescritível. Vai ser difícil passar... Mas mesmo diante de toda tristeza, tenho a felicidade de saber que ele partiu num momento em que dizia estar muito feliz por estar cercado de pessoas do bem e que o amavam, ele sentia isso! Também por pensar que ele se foi num momento em que estava à frente de dois trabalhos artísticos, do qual muito se orgulhava: a produção (junto com a Cia Engrenagem) e direção da peça @[100003945409809:2048:Transversal Do Tempo] e a produção da Banda Ensaio de Guerra. 
A Cia Engrenagem perdeu uma grande peça, uma peça rara, a qual devemos muito e temos muito que agradecer! 
Nós continuaremos aqui. Faremos de tudo para seguir adiante com esse e outros trabalhos que virão e ele sempre será uma de nossas peças essenciais. Faremos  de tudo para que ele possa sentir orgulho de “seus meninos”, como ele nos chamava!
Amor, irmão, amor. Brilhe muito!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

UM GENEROSO OLHAR PARA TRANSVERSAL DO TEMPO

Foto de Ricârdo Leão
Pessoal, temos muito a agradecer todo o carinho e comentários carinhosos, muitas vezes entusiasmados, que temos recebido sobre nossa Transversal Do Tempo. Seja pessoalmente depois da peça, seja por mensagens ou recados na nossa página, seja no compartilhamento de nossa filipeta virtual, com palavras emocionadas e altas recomendações. Muito obrigada mesmo!
Mas nesse último fim de semana, recebemos um email diferente! Tivemos no sábado a presença do Jefferson Farias, que é deficiente visual. Mas essa "deficiência" não o impede de ir a lugares onde deseja, ele não se limita, e ainda esse ano se formará em teatro na Univercidade.
Recebemos esse email emocionado dele, intitulado: UM OLHAR PARA A TRANSVERSAL DO TEMPO
Obrigada, querido, pelas palavras, pelo carinho, pela generosidade! Ficamos muito emocionados.

UM OLHAR PARA A TRANSVERSAL DO TEMPO

                                                       Por Jefferson Farias

Há uma percepção geral de que a nossa vida é feita de encontros e desencontros. Acho que pode ser. Estas aproximações e estes distanciamentos acontecem, ao meu ver, num grande palco terreno no qual distintas experiências entram em contato e influenciam-se mutuamente. Os seres humanos, assim, ao vivenciarem e compartilharem fagulhas de vida, buscam, e as vezes dão sorte de encontrar, um refúgio abrigo apoio nos quais se sentem um pouco mais seguros e confiantes para suportar a insuportável arte de existir.
Dito isso, acredito que o amor, a arte e a amizade, não necessariamente nesta ordem, constituem três pilares fundamentais passíveis de nos auxiliar na árdua tarefa de nascer, crescer, ser feliz, envelhecer, continuar sendo feliz e morrer. "Transversal do tempo
aborda estas questões e o faz de maneira teatralmente divertida e direta.
Três artistas falando de arte e três seres humanos falando de vida.
Transversal do tempo é uma meta linguagem em si mesma, tal qual exige o processo criativo do artista.
Deixando as filosofias de lado, falarei, agora, a respeito das minhas impressões pragmáticas, ou nem tanto, a respeito do trabalho exibido na peça. Não comentarei sobre cenários e figurinos por motivos óbvios, embora tenha ficado com a impressão de que o que vocês fizeram estava em congruência com o espaço disponível que vocês tinham.
O primeiro ponto interessante a ressaltar, na minha opinião, é o modo como os atores recepcionam o público. O palco italiano, como é visível até para quem é cego, tende a "distanciar" ator e espectador de modo a dividir e hierarquizar o espaço da cena. Ao receberem as pessoas no espaço onde tradicionalmente espera-se que só haja espectador, Os artistas colocam-se, ainda que momentaneamente, no mesmo nível que eles e isso abre caminho para um outro nível de relação. Acho isso bacana. Só não entendi os salgados e as jujubas, embora tenha achado a jujuba deliciosa.
Arte, Amor e Amizade, não sei se vocês perceberam, mas são três palavras que começam com a letra A. Sabem o que isso significa?? - Nada.
Mas achei interessante e criativo os três brindes iniciais. Molière acharia uma boa ideia.
Quanto ao texto, achei ótimo e penso que vocês o interpretam muito bem. Os clichês conscientes, tanto na atuação quanto na escrita, são extremamente precisos e inteligentes. Se teatro é vida e a vida muitas vezes não passa de um clichê, nada melhor que registros clichês para exprimir esta tensão. Lançar uma luz crítica do jeito que vocês fazem é magnífico, além de ser capaz de suscitar reflexões artísticas e relacionais.
Citações, citações, citações... Os idiotas que as curtem jamais entenderão que na verdade não "há mais coisas entre o seu e a terra do que sonha nossa vã filosofia". Mas sim, talvez: "Há mais coisas vãs em nossa filosofia do que sonha o céu e a terra".
Rodrigo, Dan e Cris vocês são ótimos e estão com um belo espetáculo nas mãos. Estendam, por favor, os meus comprimentos à direção e aos demais envolvidos no processo de criação. Não desejarei sucesso porque isso vocês já tem. Então, desejarei apenas que este sucesso cresça, cresça e cresça!!!!!
Ah, quer saber, vou desejar sucesso sim.
Sucesso!!!!!!
Apenas escrevi da forma que me bateu. O trabalho de vocês é lindo e, por favor, compartilhem com o maior número de pessoas possível!

Espetáculos cancelados no Rio de Janeiro!

Queridos amigos, é com muito pesar que informamos que o espetáculo TRANSVERSAL DO TEMPO foi CANCELADO NESSE FIM DE SEMANA. Com a "caça às bruxas" depois da tragédia em Santa Maria, intensas fiscalizações estão sendo feitas e diversas casas estão sendo fechadas para averiguação no Rio de Janeiro e os TEATROS PÚBLICOS FORAM TODOS FECHADOS, TENDO TODOS OS SEUS ESPETÁCULOS CANCELADOS. 
Voltamos depois do Carnaval, dias 22, 23 e 24/02 e esperamos todos que não puderam estar presentes ainda para festejarmos juntos o Amor, a Amizade e a Arte! 
Beijos nossos! 
Até breve!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ENTREVISTA ´PARA TV BRASIL

Gravamos hoje o programa Estúdio Móvel da TV Brasil. A entrevista irá ao ar em março. Obrigado, Liliane Reis e toda a sua equipe!
Foi muito bacana a entrevista, Poder falar do nosso universo, das nossas ideologias,, da nossa crença no Teatro, desse trabalho tão querido que é Transversal Do Tempo! Em março, no ar!!!!!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Com muito orgulho, anunciamos nossa estreia hoje, no Teatro Municipal Ziembinski!!!!

Orgulho porque como já dissemos antes, ao longo desses quase quatro anos de convivência em grupo muitas coisas aconteceram: filho nasceu, casamento começou, casamento terminou, o samba chamou, o dinheiro apertou, alguém deu um grito de independência e saiu da casa dos pais, a vida seguiu seu curso urgente. E, apesar disso tudo, o amor pelo Teatro faz com que essa Engrenagem continue se movendo.


E a forma que escolhemos para voltar foi a mais bonita: retomamos nossa pesquisa com o Transversal do Tempo, da Elis Regina (http://ciaengrenagem.blogspot.com.br/search?updated-max=2008-12-15T18:34:00-02:00&max-results=7&start=14&by-date=false), e assim surgiu o espetáculo teatral TRANSVERSAL DO TEMPO
Não poderíamos usar outro nome, senão esse. Um nome que também nos define e define nossa proposta. 

O espetáculo teatral Transversal do Tempo teve como fonte de inspiração as músicas que compõem o disco homônimo da cantora Elis Regina (1945-1982). Trabalhamos a intertextualidade das letras, tendo como base nossa vivência de grupo, nossas referências – teatrais, cinematográficas e literárias – e experiências como pessoas atuantes em sociedade. Preferimos trabalhar a atmosfera do disco/show relatada por Elis: a claustrofobia, as angústias, as escolhas (ou a falta das mesmas), o humor cáustico e corrosivo proveniente dos dias que vivemos.  E assim levar a público nosso trabalho e as coisas que nos são tão caras. Explorando o limite do real e da ficção. Emprestando da gente aos personagens. Misturando um pouco de nossas histórias com as histórias de terceiros, amparados pela força da ficção – que se impôs soberana durante todo processo.

Pretendemos contar uma história vibrante na qual o público se reconheça e reflita (ou repense) o seu papel na sociedade, do indivíduo ao coletivo. Queremos, com essa montagem, homenagear todos os artistas, grupos e companhias teatrais que lutam diariamente e com muita dificuldade para manter e propagar a sua arte; queremos celebrar também a memória da cantora Elis Regina, que partiu há 30 anos, mas nos deixou uma obra riquíssima, cuja atemporalidade nos permite colher seus frutos e que, de alguma forma metafísica, permite com que lhe digamos o seu gosto; e, por fim, agradecer ao Teatro (com T maiúsculo, todo substantivo próprio, com Tesão mesmo), que foi o que nos moveu até aqui.

O espetáculo teatral Transversal do Tempo acontece em época indefinida. Regidos pelo caos, três amigos compartilham sonhos e angústias, em uma tentativa involuntária de dar alguma particularidade a um mundo cada vez mais genérico. 

Guta (Cristina Froment) é artista plástica. Vem de uma família pobre e não se conforma com injustiça social. Denuncia o mundo cão em suas exposições, retratando os marginalizados. Paralelamente, está trabalhando o projeto “Legendas”. É uma mulher independente, prática e sem tempo para acreditar em grandes amores; Dudu (Daniel Carrarini) é jornalista e crítico de cinema. Trabalha como freelancer. Homossexual, tem questões com o pai militar que não sabe da sua orientação sexual. Perto dos amigos, Dudu fica mais afetado, sarcástico e sensível. Envolveu-se com um homem casado e tudo o que quer da vida é encontrar um companheiro; Téo (Rodrigo Abrahão) é professor de Literatura. Foi pai muito jovem e tem um filho de 14 anos, Inácio. Foi apaixonado por Paula, que não teve coragem de largar o marido para ficar com ele. O grande objetivo de Téo é recuperar o afeto de Inácio.

A sala de um apartamento, onde se encontram os três personagens, é o cenário de Transversal do Tempo. Nesse lugar, repleto de livros, discos e garrafas, ocorre toda a ação dramática do espetáculo. As discussões, os embates, a visão de mundo e as demonstrações de amor fraterno unem essas pessoas nesse pequeno espaço, onde os amigos sentem-se seguros e permitem-se tudo que o cotidiano lhes priva: confidências, ingenuidade, jogos e afetos pertinentes a uma nova geração de pessoas que passaram da casa dos 30 anos e que têm muito a dizer e fazer. 
 
Antes da atual estreia, o espetáculo foi apresentado como work in progress (uma espécie de ensaio aberto) durante a Off-Flip (Feira Literária Internacional de Paraty) no ano passado. Também em 2012, novos ensaios abertos foram apresentados no Empório Almir França, no Rio de Janeiro.


FICHA TÉCNICA
Texto:
 Rodrigo Abrahão
Direção: Rogério Garcia
Elenco: Cristina Froment, Daniel Carrarini e Rodrigo Abrahão
Cenário e figurino: Almir França              
Iluminação: Pablo Rodrigues
Trilha Sonora: Rodrigo Gondim e Cia Engrenagem
Fotografia: Cristina Froment e Hugo Gonçalves
Produção: Bia Pimenta e Cia. Engrenagem

SERVIÇO
Espetáculo TRANSVERSAL DO TEMPO
Estreia:
 11 de Janeiro
Temporada: de 11 de Janeiro a 24 de Fevereiro
Pausa no Carnaval: não haverá espetáculo no período de 8 a 17 de Fevereiro 
Local: Teatro Municipal Ziembinski
Endereço e telefone: Rua Heitor Beltrão, s/n° - Tijuca; (21) 2254-5399
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 75 minutos
Lotação: 132 lugares
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada)