Discutimos longamente as questões burocráticas do grupo e definimos algumas prioridades. Conversamos sobre CNPJ, espaço para ensaio, linha de interpretação, pesquisa, entre outras cositas mais.
Também conversamos acerca do VIII Festival de Esquetes Elbe de Holanda. E como foi importante a presença de todas as peças da engrenagem, mesmo só tendo dois se apresentando. Nosso ego meio que está dançando rumba de satisfação porque “Tudo aquilo que eu esperava” foi além do que nós esperávamos. O retorno que a gente teve do nosso trabalho foi do caralho.
Debatemos o texto Império do Consumo, de Eduardo Galeano [http://oxigenio2.magaweb.com.br/index.php?id=715 LEIAM!!!]. Isso ampliou nossa visão a respeito daquilo que a Cia quer falar e que seja comum a todos os membros. Decidimos falar sobre ditadura. Nada definitivo, apenas uma possibilidade. Combinamos que não pesquisaremos somente a ditadura militar, mas todo tipo de ditadura que nos oprime ou oprimiu ao longo da história. “Oprimir” é um verbo muito escroto e eu fico meio assim de usá-lo, pois é fácil de cair no lugar-comum. E "lugar-comum" é tudo que nós não queremos. Mas no momento não há palavra melhor para designar essa ação recorrente. Muitas ditaduras nos foram empurradas goela a baixo: militar, escravidão, consumo, religiosa, violência. Logo, temos um material farto – e não sei até que ponto isso é bom ou ruim – para realizarmos um ótimo trabalho. Nesse primeiro momento, cada peça da Engrenagem pesquisará assuntos concernentes ao consumo. Até para não perdermos o gancho de Galeano.
No próximo encontro trabalharemos na construção de um poema dadaísta (!) [com o tema Consumo], apresentaremos nossa pesquisa sobre consumismo e levaremos algo sobre nós mesmos, tipo “myself” da vida de cada um, para mostrarmos uns aos outros, olha que bacana, um pouco de nossas vontades e posicionamento artístico.
O próximo encontro está marcado para oito da manhã. Um abuso! Mas é o horário comum a todos. E a vontade imensa de fazer com que a coisa aconteça e dê certo é infinitamente maior que o inconveniente de ter que acordar cedo em um sábado. Aliás, quando o assunto é arte não há inconveniente, sacrifício, rabugice, e sim o grande amor que nos move. E acreditamos nisso total.
Um comentário:
Cara, muito legal a idéia de criar um blog pra companhia de vocês... Adorei de verdade!
Parabéns e muito sucesso!
Abraços...
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